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A JORNADA NA SENDA
A JORNADA NA SENDA

 

 

 

por Márcio Araújo 

 

Ultimamente, venho sido tomado pelo pensamento sobre quão efetiva tem sido a nossa jornada na Senda. Vejo e ouço coisas que me fazem perguntar: - É este o Caminho?

 

Quando despertamos de nosso sono, entorpecidos pelo turbilhão de atividades mundanas das quais somos escravos, acreditamos que um admirável mundo novo se estende à nossa frente. Convencemo-nos de que o auto- conhecimento é a pedra de Roseta da evolução. Ficamos fascinados, e às vezes até perdidos, com a diversidade de correntes filosóficas e sistemas esotéricos disponíveis para o entendimento de quem somos.

 

Nossa vaidade e nosso ego nos fazem acreditar que somos seres despertos e que possuímos as qualidades necessárias para a Jornada até que a Senda nos mostra o quão insignificante somos e é nesse momento que recebemos a nossa primeira lição, a da humildade. Uns a aprendem, outros não. Em maior ou menor escala, todos somos vaidosos e possuímos um ego e mais importante do que negá-los é domá- los.

 

Assim como a busca e a jornada são pessoais, a salvação é individual. Em determinados trechos, podemos até ter a companhia reconfortante de um outro caminhante mas o sucesso na jornada depende só de nós.

 

Penso que, independente do caminho, à medida que trilhamos a Senda, muitos de nós se esquecem do que realmente importa. Embora estudemos e tenhamos acesso à informações, muitas delas restritas à grande massa, encontramo-nos repetindo os mesmos padrões de quando éramos ignorantes. Falamos palavras bonitas, cheias de significados, mas não as incorporamos em nosso viver. Pregamos a tolerância, o altruísmo e a abnegação mas somos centrados em nós mesmos. Esquecemo-nos de que o efetivo caminhar na Senda não permite distanciamento entre palavras e ações.

 

No prefácio de seu livro, Aos Pés do Mestre, Krishnamurti nos diz: “... não basta ouvir as palavras do Mestre; É preciso fazer o que Ele diz, atento à menor palavra, ao menor sinal, pois, se uma indicação não for seguida, se uma palavra for desprezada, perdidas ficarão para sempre, porque o Mestre não fala duas vezes.”

 

 

Assim como o discernimento foi importante no início de nosso caminhar ao dissipar as trevas da ignorância, pictóricamente, à exemplo da lamparina do arcano do eremita, devemo-nos valer de sua luz para incorporarmos as belas palavras que proferimos em nosso dia-a-dia.

 

Embora a evolução seja auto-centrada, outra preocupação pouco presente entre os buscadores da Verdade é a de como reverter um benefício pessoal em coletivo. A resposta é simples: trabalho social. É nossa obrigação ajudar àqueles que precisam, de forma abnegada, responsável, sem alardes e com os meios que estiverem à nossa disposição.

 

 

 

 

Incansáveis e eloquentes, reunimo-nos para debater os mais diversos assuntos e distanciamo-nos do que realmente importa. Não temos tempo nem disposição para nos sujarmos. Gostamos de estradas pavimentadas e não de terrenos pantanosos.

 

Mais uma vez, recorro à Krishnamurti nesta empreitada:

 

“Sê verdadeiro na ação, nunca pretendas parecer senão aquilo que és, pois todo o fingimento constitui um obstáculo à pura luz da verdade, que deve brilhar através de ti como a luz do sol através de um vidro transparente.”

 

 

 

Eu não poderia terminar essa reflexão sem responder à pergunta do início. Acredito que estamos no caminho certo. Mas, como os antigos navegantes, precisamos rotineiramente de ações de correção de rumo para que não nos distanciemos de nosso objetivo. Façamos um exame de consciência e sejamos menos faladores e mais fazedores. Cabe à cada um de nós a responsabilidade deste salto quântico.

 

 

Márcio Araujo
CRT 48657
Terapia Junguiana e Terapias Holísticas
Agendamento:
(61) 3551-2003
(61) 8111-9385
portalvialuz@gmail.com